segunda-feira, 26 de julho de 2010

Protesto contra protestos

Voltei, pra tristeza alegria de vocês ;)
Notei que de uns tempos pra cá, protestar é a palavra. Contra o quê? Contra quem? Não importa.
O fato é que reclamar de várias coisas tornou-se um bom negócio pra quem quer parecer intelectual a todo o custo. O twitter é uma das formas mais conhecidas de 'pseudo-protesto', pelo menos aqui no Brasil. No começo, eu entrava em todos os CALA BOCA FULANO dos Trending Topics, achava engraçado (alguns eu ainda acho). Portanto, não tenho nada contra a brincadeira... enquanto ela ainda é apenas uma brincadeira. Decidi parar um pouco com isso quando vi a verdadeira intenção de algumas pessoas: elas acham que podem parecer inteligentes reagindo de um modo infantil a qualquer assunto. Vamos a um exemplo clássico: o CALA BOCA GALVÃO. Engraçado como a mobilização no twitter e em outros meios de comunicação foi tão grande e no entanto, nos dias de jogos, a Globo tinha a maior audiência disparada, como sempre foi dentro de seu reino monopolizado. Particularmente, tenho raiva do Galvão, muuito antes do twitter, e por isso, quando estava na minha casa, não via sequer um jogo do Brasil sendo narrado por ele. Mas uma boa parte das pessoas que fizeram um 'protesto sério' contra contra o narrador, ligaram suas TVs no canal 13 no mesmo dia. Então será que isso realmente deve ser levado a sério, como alguns dizem que deveria?
Ninguém mais sabe o real significado da palavra protesto. Não estou dando uma de esquerdista radical e pedindo pra todo mundo sair às ruas e revoltar-se contra a burguesia... Isso é até hipócrita, de certo modo. Existem outras formas de reação, até pela própria internet. Porém, ficar reclamando de coisas com as quais você está insatisfeito através de redes sociais, achando re-al-men-te que você pode mudar o mundo, me desculpem, isso é uma atitude desprovida de qualquer bom senso.

Desculpa, Diretas Já, mas você está sozinha no hall dos grandes protestos dos últimos anos.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Em uma manhã comum.

Hoje eu vi uma cena um tanto quanto incômoda quando saí de casa, no início da manhã. Não foi uma batida de carro e nem uma criança passando fome (infelizmente isso tudo virou tão banal). Era um homem, de aproximadamente 40 anos, saindo de um bar, correndo para a rua, atrás do que provavelmente era sua mulher. Mas não era para abraçá-la,  nem lhe fazer uma declaração de amor (quem me dera!), e sim para obrigá-la a voltar para o bar, à força. Ele, visivelmente, tinha bebido e ela, provavelmente, não gostou de algo que ele fez ou disse e saiu do lugar, com ares de irritação. Isso deve ter sido muito pra ele. Beber de manhã? Tudo bem. Brigar com a esposa? Tudo bem. Mas "perder a moral" na frente de todos os presentes no lugar? Ah, isso não era permissível! Ele a puxou pelo braço, fazendo-a freiar bruscamente. Ela carregava em seu semblante uma mistura de ódio com medo. O homem, então, falou algo perto do ouvido da mulher e logo os dois voltaram para o bar: ela, ainda irritada e com a cabeça baixa; ele, cheio de orgulho no peito por ter sido mais um cafajeste nesse mundinho de Deus-nos-acuda. Não sou feminista, não saio pelas ruas exigindo que homens e mulheres sejam iguais e todo aquele discurso. Mas acho que qualquer ser humano, em sua plena consciência, deveria se enojar ao ver qualquer pessoa tentando, a todo custo, ter posse sobre a outra. Não digo só na relação homem/mulher, mas em qualquer outra. Mas o pior é saber que isso talvez não pare por aí... Como serão/devem ser os filhos dele? Parte da prole que vai dar continuidade à sua mediocridade. Pois é, afinal, nada é tão ruim que não possa piorar.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Maradona: "se vencermos, correrei pelado em torno do obelisco!"

Pelado. Ele disse PE-LA-DO.

Qual o melhor comentário que eu posso fazer?
a) "PQP! Ele achou pouco o ódio que o Brasil tem pela Argentina?"
b) "Tem certeza que ele parou de cheirar?"
c) "Eu também faria essa cara de nojinho da foto se te visse pelado..."
d) "Não se preocupem: podem ter certeza que não vamos conseguir ver nada debaixo dessas banhas."

domingo, 30 de maio de 2010

Tenha um bom domingo!

... Se você conseguir.  #TENSO

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Aprendi com Malhação

Pois é, pra vocês terem uma idéia do quão vago são os meus dias, até Malhação eu estou assistindo! E o pior: não só comecei a assistir, como também analisar... Meu Deus, a que ponto cheguei.

Aprendi com Malhação:
1 - Não importa muito quantos anos você tenha. Desde que tenha menos de 30, consiga falar gírias e vista roupas da moda, tá aí uma grande chance de interpretar um adolescente no 1º ano letivo.
2 - O vilão super-hiper-mega-ultra-power (já tô entrando no clima de Malhação) malvado da temporada atual vai ser quem vai ajudar os mocinhos da próxima temporada.
3 - No começo, o mocinho sempre é um idiota que só faz merda. Mas depois que ele conhece a mocinha simpática, doce e virgem, logo começa a mudar toda sua personalidade para ficar com ela, sem ligar se vai ser zuado pelos seus amigos (isso também serve para qualquer filme teen americano).
4 - E daí que você não sabe atuar, muito menos cantar? Você vai virar ator e cantor, desde que você tenha um pai famoso e seja bonitinho (né, Fiuk?).
5 - Repúblicas são lugares ma-ra-vi-lho-sos! A casa é sempre linda, com tudo organizado e todas as pessoas que moram lá são super legais. Ah, e o melhor: todas têm dinheiro, não se sabe de onde elas sacam tudo isso (uma vez que os pais nunca aparecem), mas têm o suficiente para nunca faltar nada na casa (e ainda sobra).
6 - Os únicos pais que aparecem são os dos mocinhos. E são aqueles atores que estão na famosa "geladeira" da Globo.
7 - Nas férias, você sempre vai sair da república para visitar os seus pais, que normalmente estão no Hawai ou nos EUA. Na vida real é exatamente assim, sendo que os meus pais normalmente viajam pra... Toritama.
8 - Personagens caricatos sempre fazem o maior sucesso (na verdade, em qualquer novela).
9 - Os jovens do colégio sempre têm um point, seja uma lanchonete ou um clube de patinação, e vão lá todos os dias!

10 - A regra mais importante: não se deve falar uma frase com menos de 3 gírias, afinal, você é um adolescente (de 27 anos, mas adolescente), e todo adolescente só fala gírias que estão tipo meio que bombando no momento.
*Diálogo típico de Malhação:
_ Qualé, véi? Qué que tá pegando, brow?
_ Ah, sei lá, cara. A Vivi me deu um toco e agora eu tô puta revolts.
_ Caraca, maluco! Mas, tipo, eu conheço um lugar maneiríssimo que tu vai ficar amarradão e se esquecer dessa mina, véi!
_ Tipo o quê?
_ O clube de partinação, cara, vai rolar mó boca-livre lá e também altas minas iradas \m/
_ Puts, cara, tu é mó vacilão, hein?

¬¬
Agora eu vou sair um pouco da internet pra assitir Malhação. Não posso perder Fiuk com aquela voz super desafinada agradável cantando a música de abertura!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Misturei Activia com modinha...

...E desde então não se para mais de falar sobre Justin Bieber; Restart ou qualquer outra coisa que tenha cabelo liso e pro lado.
Já se foi o tempo em que uma (apenas uma) moda invadia a cabeça das pessoas. Foi assim com a calça "boca-de-sino", com as boys bands e com vários aspectos dos anos passados. A moda vinha, ficava por um tempo e agradava algumas pessoas até elas descobrirem uma nova coisa para se entreter. Agora, nós somos diariamente atacados por várias modinhas, que surgem a todo minuto. Enquanto eu estou escrevendo este texto, tenho certeza que por aí, em algum lugar do Brasil e do resto do mundo, algo está acabando de ser inventado para as pessoas seguirem cegamente.
E o pior de tudo é que é difícil, ou quase impossível ficar alheio a isso. Faz pouco tempo que eu ouvi uma menina dizendo pra outra "Aff, tu não sabe dançar rebolation não, é? Meu Deus, em que mundo tu vive?" Eu é que deveria perguntar pra essa garota em que mundo ela vive: o mundo da mediocridade que a faz consumir e digerir facilmente esse tipo de porcaria? Não acho que ela deveria se orgulhar disso. Mas isso não acontece só no mundo da música (quem me dera!).
_ "Ai, acabei de ler a saga Crepúsculo, depois li A Cabana e agora vou ler Marley & Eu! Depois tenho planos de ler algum livro do Paulo Coelho! Olha só como eu sou cult!"
_ "Ah, então você gosta de ler, né? Gostou dos livros?"
_ "Err... Mais ou menos... Na verdade eu vi que não ia gostar de alguns logo quando comecei a ler."
_ "Então por que você leu?"
_ "Ah, sei lá, se tá todo mundo falando, é porque devem ser bons!"
Meu Deus, nada me irrita mais do que essa última frase em negrito. Você não precisa mais ter um gosto ou uma personalidade pra ler um tipo de livro: deixe que o outros pensem por você! Nada contra nenhum best seller. Apesar de não me lembrar de ter lido nenhum deles (até porque eu não me considero uma boa leitora), acredito que existam livros muito bons nessa seção, dependendo do gosto de cada um. Não condeno, portanto, quem lê um/alguns deles. Mas não gosto quando as pessoas lêem só porque todos os amiguinhos estão lendo e os livros estão destacados logo na porta da livraria com placas de "oferta imperdível".
Bom, é isso. Gostaria de continuar escrevendo, mas vou pra sala agora ouvir um som de Restart. Depois eu vou ler O Pequeno Príncipe ou alguma coisa de Sidney Sheldon pra fechar o dia com chave de ouro.Beijão,  vejo vocês no próximo show de Parangolé!

terça-feira, 25 de maio de 2010

A Primeira

O ócio pode ser algo bem legal e produtivo, se você souber como usá-lo. Infelizmente, esse não é bem o meu caso. Quando decidi esperar 6 meses pra começar a faculdade (até porque a UFPE não me concedeu outra alternativa), imaginava o quanto podia ser legal ficar em casa. E foi. Até que começa a ficar chato e entediante, porque vira uma rotina. Bom, decidi transformar esse meu tempo vago em algo que pelo menos não atrofiasse o meu intelecto e então criei um blog... o que não é láá essas coisas, mas, veio perfeitamente a calhar nesse momento. Não vou tentar escrever nada. Eu simplesmente vou escrever o que vier à minha cabeça. Tá, eu podia fazer isso no Twitter, mas eu não tenho todo esse poder de síntese para escrever algo muito legal em um espaço tão curto.
Bom, se alguém entrou aqui com o intuito de ver qualquer coisa interessante, talvez eu o desaponte. Eu não sou cool; descolada; antenada; desencanada nem nada dessas outras coisas que fazem sucesso numa balada ou numa micareta. O meu principal objetivo é apenas conseguir algum tipo de distração em meu ócio e aí, quem sabe, com isso, alguém se identifique e comece a ler o que eu escrevo, até eu começar a aparecer no Domingão do  Faustão ou virar uma VJ descolada da MTV. Bom, acho que é isso. Espero que vocês tenham pensado 3 vezes antes de ler esse primeiro post. Caso contrário, se você chegou até aqui, provavelmente você está tão desocupado(a) quanto eu, obrigada por compartilhar esse momento! Hehe ;D